Episódio gera polêmica sobre liberdade religiosa e
de expressão
A perseguição religiosa contra cristãos nos Estados Unidos a pretexto da
laicidade do estado ganhou um novo capítulo esta semana, quando um supervisor
de uma escola infantil repreendeu uma aluna de 5 anos de idade porque ele havia
orado por sua refeição durante o intervalo.
O Liberty Institute, entidade que atua na proteção à liberdade
religiosa, disponibilizou advogados para a família da aluna, e enviou um
comunicado aos diretores da escola de ensino fundamental Carillon, na cidade de
Oviedo, Flórida. No documento, a entidade pede que a direção oriente os
funcionários a pararem de praticar discriminação religiosa, pois tais gestos
violam leis federais e estaduais.
No mês passado, um supervisor do refeitório da escola disse à menina de
5 anos de idade que era errado curvar a cabeça em oração antes que ela
iniciasse seu almoço. A menina respondeu que era “bom orar”, e ouviu do
supervisor uma resposta negativa: “Não é bom”.
Segundo o pai da menina, Marcos Perez, quando sua filha tentou fazer sua
oração apesar da interferência do supervisor, o funcionário interferiu
novamente, impedindo-a de curvar sua cabeça. De acordo com o Charisma News, a
menina persistiu e cruzou as mãos, dizendo “graça” silenciosamente.
“Esta é uma violação da lei federal e esperamos que o distrito escolar
peça desculpas aos Perez e à comunidade, bem como tome medidas para garantir
que isso não aconteça de novo”, afirma o documento do Liberty Institute. “É
claro que os alunos possam orar na escola!”, acrescentou o advogado da
entidade, Jeremy Dys.
Segundo Dys, esse é um direito conquistado há muito tempo: “Como o
Supremo Tribunal considerou mais de meio século atrás: os alunos não deixam
seus direitos constitucionais à liberdade de expressão no portão da escola”,
observou o advogado.
A família, no entanto, optou por retirar a menina da escola e oferecê-la
uma educação doméstica: “Principalmente por causa deste incidente, nós
exercemos nossa opção como pais de ensinar a nossa filha em casa. Vivemos em um
bom distrito escolar, mas não podemos, em sã consciência, enviar nossa filha
para uma escola onde sua liberdade religiosa foi comprometida”, afirmou o pai.
Fonte: Gospel Mais - cpadnews
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